quinta-feira, 30 de abril de 2009

Inicializando o PC de forma instantânea



Título original: Computação instantânea: silício adquire propriedade da ferroeletricidade

Redação do Site Inovação Tecnológica
30/04/2009

Um grupo de cientistas de várias universidades norte-americanas conseguiu adicionar a propriedade da ferroeletricidade aos transistores tradicionais de silício, usados na fabricação dos microprocessadores e da maior parte dos chips.

Com a ferroeletricidade, os computadores não perdem os dados quando são desligados, o que significa que eles estarão sempre prontos para o uso, como já acontece hoje com os cartões inteligentes usados pelos bancos e em várias aplicações de segurança.

Computação instantânea

O ritmo alucinado que a vida moderna tomou muitas vezes torna inaceitável a demora que leva um computador para dar o boot, carregar o sistema operacional e ficar pronto para o uso.

Embora esse fenômeno não impacte muito o usuário doméstico, a chamada computação instantânea, na qual o computador fica pronto para uso imediatamente ao ser ligado, pode fazer grande diferença no ambiente industrial e das grandes corporações, onde os computadores costumam travar justamente quando mais se precisa deles - e a espera pela sua reinicialização pode representar prejuízos reais.


Materiais ferroelétricos

Os materiais ferroelétricos permitem a criação de memórias eletrônicas de alta eficiência e baixo consumo de energia. Com elas, os computadores poderão fornecer dados aos usuários de forma instantânea, sem que eles precisem esperar pelo tradicional boot.

Os pesquisadores depositaram titanato de estrôncio - uma variante normalmente não ferroelétrica do material ferroelétrico que é usado nos cartões inteligentes - sobre o silício, o principal componente das memórias e circuitos integrados em geral. O resultado foi um silício com um estado ferroelétrico.

"Vários transistores híbridos têm sido propostos tendo-se em mente especificamente a ferroeletricidade," explica o Dr. Darrell Schlom, que coordenou a pesquisa. "Ao criar a ferroeletricidade diretamente sobre o silício nós estamos trazendo essa possibilidade mais perto da realização."

Ainda há desafios a vencer e mais pesquisas serão necessárias até que a computação instantânea torne-se uma realidade, mas colocar os dois tipos de material em contato diretamente, sem qualquer camada intermediária, é um passo importante.

Referência: Inovação Tecnológica

GE apresenta tecnologia que torna possível disco de 500-gigabytes



Parece de interesse geral, resolvi postar.

Pesquisadores da GE apresentaram um material micro-holográfico do tamanho de um disco de DVD com capacidade de armazenamento de 500 gigabytes. Isto equivale à capacidade de 20 discos Blu-ray de camada única, de 100 DVDs ou de um disco rígido de um microcomputador robusto.

Os discos micro-holográficos da GE, que ainda estão no estágio de laboratório, sem previsão para comercialização, exigirão seus próprios leitores, ligeiramente diferentes dos atuais equipamentos de leitura de Blu-ray ou de DVD.

Armazenamento holográfico de dados

O armazenamento holográfico é diferente dos formatos atuais de armazenamento óptico, como os discos de DVD ou Blu-ray. Os discos DVD e Blu-ray armazenam a informação somente numa superfície, chamada camada. Um disco pode ter uma ou mais camadas.

A tecnologia holográfica utiliza todo o volume do material do disco. Os hologramas, ou padrões tridimensionais que representam bits de informações, são gravados no disco e podem então ser lidos.

Embora a tecnologia de armazenamento holográfico da GE seja uma inovação em termos de capacidade, o equipamento e os formatos são similares à atual tecnologia de armazenamento óptico, de modo que o aparelho de leitura de disco micro-holográfico poderá permitirá aos usuários tocar, ler ou assistir seus CDs e DVDs, embora o contrário não seja válido.

Marcas micro-holográficas

Os engenheiros da empresa conseguiram gravar marcas micro-holográficas ("bits holográficos") com um diâmetro de cerca de 1 micrômetro, com cerca de 1% de reflexividade. Quando se utiliza o tamanho dos discos ópticos de DVD ou Blu-ray, essa redução na dimensão das marcas ainda garantem reflexividade suficiente para permitir inserir até 500 GB em um disco do tamanho de um CD.

"A inovação da GE é um grande passo para trazer a próxima geração de tecnologia de armazenamento holográfico para o dia-a-dia do consumidor", comentou Brian Lawrence, que lidera o programa de Armazenamento Holográfico da GE. "O dia em que você poderá armazenar toda a sua coleção de filmes de alta definição em um único disco suportando formatos de alta resolução, como televisão 3-D, está mais próximo do que você supõe."

Mercado empresarial

A GE vem trabalhando na tecnologia de armazenamento holográfico há mais de seis anos. A demonstração dos materiais que podem suportar 500 gigabytes de capacidade representa um importante marco na produção de discos micro-holográficos que poderá, em tese, chegar ao armazenamento de mais do que um terabyte, ou 1.000 gigabytes, de dados.

Além de pressionar os limites da capacidade de armazenamento, os pesquisadores também se concentraram em tornar a tecnologia facilmente adaptável aos formatos de armazenamento óptico existentes e aos processos de fabricação industrial atuais.

Para levar a tecnologia de armazenamento holográfico ao mercado, a empresa afirma que irá focar primeiro o setor de armazenamento de dados empresariais e, em seguida, o mercado de consumo.

Referência: Inovação Tecnológica


Minha curiosidade seria sobre o tempo de acesso das informações gravadas em um disco com essa capacidade e a qual seria a rotação que ele precisaria alcançar.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Alguns Comandos de Console do DOS e do LINUX

Os comandos do DOS podem ser utilizados no Windows também, no qual recebe o nome de "PROMPT DE COMANDO", para isso basta ir no BOTÂO INICIAR e depois EXECUTAR, em executar digita-se:

no Win 95/98/ME : "command"

e no Win NT/2000/XP/Vista : "cmd"

Alguns comandos no Linux são semelhantes aos do DOS, mas a forma de utiliza-los é diferente.

Abaixo temos alguns comandos básicos e em seguida eemplos de como usa-los.





Exemplos e utilização dos comandos:

ATTRIB

Colocar atributo: leitura (+r), sistema (+s), arquivo (+a) e ocultar (+h).
Remover atributo: leitura (-r), sistema (-s), arquivo (-a) e ocultar (-h).

Ex: Suponhamos que o arquivo "item.txt" estivesse oculto e permitisse apenas leitura, se quisessemos mudar para deixar sem os atributos fariamos:
attrib -h -r item.txt

CHMOD
No chmod podesse usar a forma octal para facilitar, no qual:
4 --> leitura;
2 --> escrita;
1 --> executar.

Alem disso especificamos quais os usuários terão permissão de acesso:
primeiro número: dono;
segundo número: grupo;
terceiro número: outros.

Para facilitar usaremos o mesmo exemplo do ATTRIB, que no linux fariamos da seguinte forma:
chmod 666 item.txt

Como queriamos que o arquivo fosse liberado para escrita e leitura, precisamos fazer a soma dos atributos de leitura (4) e escrita (2) no qual teremos o número 6. Além disso sempre temos que colocar 3 números octais, definindo o acesso do dono, grupo e outros, nessa ordem especificamente.

MD e MKDIR

Se quisermos criar uma pasta de nome "umapasta", fariamos:
Ex DOS: md umapasta
Ex Linux: mkdir umapasta

CD

Embora os comandos sejam semelhantes, sua utilização difere um pouco. Digamos que estivessemos na RAIZ(base para todas as demais pastas) de ambos os sistemas e nela tivessemos apenas 2 pastas ("pasta1" e "pasta2"). Se quisessemos acessar a "pasta1", fariamos:
Ex DOS: cd pasta1
Ex Linux: cd pasta1
Agora, se quisessemos mudar para a "pasta2" sem passar pela raiz, fariamos:
Ex DOS: cd \pasta2
Ex Linux: cd /pasta2

A diferença nos comandos está na utilização da barra "\" para o DOS e "/" para o Linux.

RD e RMDIR

Se quisermos remover uma pasta vazia(sem arquivos) de nome "umapasta", fariamos:
Ex DOS: rd umapasta
Ex Linux: rmdir umapasta


DIR e LS

Se quisermos listar o conteúdo de uma pasta, fariamos:
Ex DOS: dir
Ex Linux: ls


TYPE e CAT

Se quisermos listar o conteúdo de um arquivo chamado "item.txt", fariamos:
Ex DOS: type item.txt
Ex Linux: cat item.txt


DEL e RM

Se quisermos remover um arquivo chamado "item.txt", fariamos:
Ex DOS: del item.txt
Ex Linux: rm item.txt


CLS e CLEAR

Se quisermos limpar a tela, fariamos:
Ex DOS: clr
Ex Linux: clear


Embora existam outras opções nos comandos acima, a minha intenção era apenas mostrar de forma simples e básica a utilização deles. Além disso existem muitos outros comandos do DOS e do LINUX, mas eu apresentei aqueles que acredito que possam ser mais utilizados quando se está aprendendo.

Críticas e sugestões serão bem vindas.
Obrigado.

Referências:
DOS: DOS
LINUX: LINUX

Recuperando partições danificadas (LINUX)

Assim como no Windows, você nunca deve desligar o micro no botão ao rodar qualquer distribuição Linux.

Mas, acidentes acontecem. A energia elétrica acaba de vez em quando, alguns dos drivers de softmodems podem fazer o micro travar (estes drivers são proprietários, por isso não é possível corrigir bugs, como em outras partes do sistema; você depende unicamente da boa vontade do fabricante) e assim por diante.

Durante o boot, o sistema verifica as partições em busca de problemas, tentando resolver qualquer inconsistência no sistema de arquivos causado por um desligamento incorreto. Você pode perder alguns arquivos que ainda não tivessem sido salvos no HD, mas a idéia é que a verificação coloque todo o resto em ordem.

Para partições em ReiserFS é usado o reiserfsck, para partições em EXT2 ou EXT3 é usado (respectivamente) o fsck.ext2 ou o fsck.ext3 e para partições em XFS é usado o xfs_repair.

Mas, em alguns casos, o dano pode ser grande o suficiente para que não seja possível repará-lo automaticamente, fazendo com que o sistema simplesmente deixe de dar boot.

Não há motivo para pânico. Você pode dar boot pelo CD do Kurumin e usá-lo para reparar as partições danificadas.

Abra um terminal e vire root (su), lembre-se de que, ao rodar o Kurumin pelo CD, você pode definir a senha de root usando o comando "sudo passwd". A partição a ser reparada precisa estar desmontada. Vou usar como exemplo a partição /dev/hda1.

Se for uma partição EXT3, use o comando:

# fsck.ext3 /dev/hda1

Ele vai começar a apontar os erros e perguntar se cada um deve ser corrigido. Normalmente você pode ir apenas respondendo "y" para tudo, mas caso existam dados realmente importantes na partição é melhor prestar mais atenção. Arquivos danificados ou fragmentos de arquivos que puderam ser recuperados vão para a pasta "lost+found" no diretório raiz da partição.

Você pode também adicionar o parâmetro "-f", que força a verificação da partição, mesmo que o sistema de arquivos pareça não ter problemas:

# fsck.ext3 -f /dev/hda1

O fsck não é capaz de recuperar o sistema de arquivos em casos de problemas com o superbloco, o setor que contém informações essenciais, como o tipo, tamanho, status e informações sobre a estrutura do sistema de arquivos. Quando não encontra o superbloco, o fsck simplesmente falha miseravelmente, exibindo um "fatal error", sem maiores explicações.

É difícil estimar quantas reinstalações já foram feitas, e qual foi o efeito negativo sobre a reputação do sistema durante sua história por causa deste simples problema, que é felizmente fácil de resolver.

Sempre que a partição é criada, são criados vários superblocos alternativos, que servem justamente de backups para casos de problemas com o primeiro. Você pode ver a lista de endereços usando o comando "mkfs.ext3 -n partição", como em:

# mkfs.ext3 -n /dev/hda1

Ao usar o comando, nunca esqueça de incluir o "-n", caso contrário ao invés de mostrar as informações, ele vai formatar a partição. No final do relatório você encontra:

Superblock backups stored on blocks:
32768, 98304, 163840, 229376, 294912, 819200, 884736

Alternativamente, você pode usar também o comando "dumpe2fs /dev/hda1 | grep -i superblock". O Testdisk (que vimos a pouco) também oferece uma opção para listar superblocos alternativos em partições EXT, que você acessa em "Advanced > Superblock".

Chame novamente o comando "fsck.ext3", adicionando a opção "-b", seguida do endereço do superbloco que será usado. Caso eventualmente o primeiro resulte em erro, experimente o segundo, e assim por diante:

# fsck.ext3 -f -b 32768 /dev/hda2

Para partições EXT2, use o comando "fsck.ext2", que suporta os mesmos parâmetros.


Numa partição ReiserFS, comece com o comando:

# reiserfsck --check /dev/hda1

Ele exibe um aviso:

Do you want to run this program?[N/Yes] (note need to type Yes if you do):

Ou seja, você precisa digitar "Yes" para continuar, caso apenas dê Enter ele aborta a operação.

Ele vai verificar toda a estrutura do sistema de arquivos e indicar os erros encontrados. O próximo passo é usar a opção "--fix-fixable":

# reiserfsck --fix-fixable /dev/hda1

Este segundo comando efetivamente corrige todos os erros simples, que possam ser corrigidos sem colocar em risco as demais estruturas do sistema de arquivos. Em 90% dos casos isto é suficiente.

Caso seja encontrado algum erro grave, ele vai abortar a operação. Estes erros mais graves podem ser corrigidos com o comando:

# reiserfsck --rebuild-tree /dev/hda1

Este comando vai reconstruir do zero todas as estruturas do sistema de arquivos, vasculhando todos os arquivos armazenados. Esta operação pode demorar bastante, de acordo com o tamanho e quantidade de arquivos na partição. Nunca interrompa a reconstrução, caso contrário você não vai conseguir acessar nada dentro da partição até que recomece e realmente termine a operação.

O "--rebuild-tree" vai realmente corrigir qualquer tipo de erro no sistema de arquivos. Ele só não vai resolver o problema caso realmente existe algum problema físico, como, por exemplo, um grande número de setores defeituosos no HD.


Finalmente, caso você esteja usando uma partição formatada em XFS, comece com o:

# xfs_check /dev/hda1

Ele vai indicar os problemas encontrados. Para realmente corrigi-los, rode o:

# xfs_repair /dev/hda1

Assim como no caso do reiserfsck, todo o processo é automático. Ao contrário do EXT2, tanto o ReiserFS quanto o XFS são sistemas de arquivos muito complexos, por isso qualquer intervenção manual só aumentaria a possibilidade de destruir tudo.

Mas, ambos incluem algumas opções avançadas, que podem ser especificadas no comando. Você pode dar uma olhada dentro dos manuais: "man reiserfsck" ou "man xfs_repair".

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Recuperando a MBR no win vista

Não consegui identificar o autor e também nunca precisei usar a recuperação da MBR no vista, mas deixo o link de onde obtive as informações.


Referência: http://www.lednerd.com/2007/06/01/recuperando-o-mbr-master-boot-record-com-windows-vista/


Reinicie o computador pelo DVD de instalação do Windows Vista
2. Selecione as configurações de idioma e clique em Avançar



3. Clique na opção Reparar o computador



4. Selecione o sistema operacional, nesse caso só temos o Windows Vista, e em seguida clique em Avançar



5. Selecione Prompt de comando



6. Digite o comando bootrec /FixMbr e pressione Enter



7. Feche o prompt e clique e Reiniciar

*** FIM ***

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sistema de arquivos

Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos. Conforme cresce a capacidade dos discos e aumenta o volume de arquivos e acessos, esta tarefa torna-se mais e mais complicada, exigindo o uso de sistemas de arquivos cada vez mais complexos e robustos. Existem diversos sistemas de arquivos diferentes, que vão desde sistemas simples como o FAT16, que utilizamos em cartões de memória, até sistemas como o NTFS, EXT3 e ReiserFS, que incorporam recursos muito mais avançados.

No mundo Windows, temos apenas três sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS. O FAT16 é o mais antigo, usado desde os tempos do MS-DOS, enquanto o NTFS é o mais complexo e atual. Apesar disso, temos uma variedade muito grande de sistemas de arquivos diferentes no Linux (e outros sistemas Unix), que incluem o EXT2, EXT3, ReiserFS, XFS, JFS e muitos outros. Para quem usa apenas o Windows, estes sistemas podem parecer exóticos, mas eles são velhos conhecidos de quem trabalha com servidores, já que neles o Linux é que é o sistema mais popular.

FAT.......: File Allocation Table;
NTFS......: New Tecnology File System;
EXT.......: Extended File System;



Referência: http://www.guiadohardware.net/termos/sistema-de-arquivos

terça-feira, 14 de abril de 2009

Algumas formas de reparar a MBR

Breve explicação sobre MBR(Master Boot Record)

A MBR é um pequeno programa que é executado sempre que um computador inicia.

A MBR é armazenado no primeiro setor do disco de arranque.

O disco de inicialização pode ser um disco rígido, uma unidade de disquetes, ou até mesmo um CD ou DVD.

A tarefa do MBR

O trabalho normal da MBR programa está a pesquisar a tabela de partição para a partição activa, copiar o setor de inicialização da partição ativa na memória, e transferência de controle sobre esse programa.

Se a MBR não pode realizar essa tarefa com sucesso, ele irá imprimir uma dessas mensagens de erro:

* Invalid partition table
* Erro ao carregar o sistema operacional
* Faltando sistema operacional

O MBR e Boot Sector Viruses

Alguns boot sector vírus sobrescrever o MBR.

Se você acha que isso aconteceu a um ou mais do seu disco, execute uma ferramenta anti-vírus para limpar os discos.

FDISK / MBR

Nos termos do DOS e versões anteriores do Microsoft Windows, foi possível utilizar o "FDISK / MBR" comando para reparar o MBR.

Infelizmente, não foi terrivelmente FDISK inteligentes sobre a reparação e esta opção, muitas vezes causam mais danos do que fixa. FDISK foi removido do Windows XP.

FIXMBR

Microsoft Windows 2000/XP/2003 fornecer o FIXMBR comando na consola de recuperação.

O comando FIXMBR replica a funcionalidade do "FDISK / MBR" comando, juntamente com a sua associada problemas.

Antes de tentar reparar o MBR, estar completamente certo de fazer um backup de todos os seus dados.



Referência: http://pt.tech-faq.com/mbr.shtml

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Instalando o Kurumin 7 (e outros) num pendrive ou cartão

O artigo é de autoria do Carlos E. Morimoto, com base nele consegui instalar o kurumin no meu PEN. Não perdi nenhum arquivo na minha tentativa, mas aconselho a fazer BACKUP antes de seguir o procedimento abaixo. Se achar que não é necessário, vá em frente, mas o risco é somente seu.
Leonardo Mendonça Finato




Este tutorial ensina como instalar o Kurumin 7 e também outras distribuições num pendrive ou cartão de memória, usando o grub como gerenciador de boot e fazendo com que as configurações e programas instalados sejam salvos e carregados automaticamente durante o boot.

Autor Carlos E. Morimoto
15/02/2007

referência: http://www.guiadohardware.net/tutoriais/instalar-kurumin-pendrive/


Os cartões de memória flash sempre foram dispositivos caros, restritos a palmtops e dispositivos embarcados e, mesmo neles, quase sempre em pequenas quantidades, sempre combinados com memória RAM ou ROM (mais baratas). Na maioria dos palmtops, você encontra uma pequena quantidade de memória flash, que armazena o sistema operacional e uma quantidade maior de memória SRAM, que além de ser usada pelo sistema, armazena todos os aplicativos e arquivos. Apenas recentemente um número expressivo de palmtops passou a usar memória flash como meio primário de armazenamento.

A memória flash é um tipo de memória de estado sólido constituída por células que "aprisionam" um impulso elétrico, preservando-o por anos, sem necessidade de alimentação elétrica. Só é necessário energia na hora de ler ou escrever dados.

Por não ter partes móveis, a resistência mecânica é muito boa. Se você começasse a espancar seu computador impiedosamente, o cartão de memória seria provavelmente um dos últimos componentes a ser danificado ;).

As limitações da memória flash são o custo por megabyte e uma vida útil relativamente curta, estimada em 1 milhão ciclos de leitura ou gravação, o que restringe seu uso em algumas áreas. Você nunca deve usar um cartão de memória flash para armazenar uma partição swap, por exemplo.

O custo por megabyte sempre será muito mais alto que o de um HD. A diferença é que o custo unitário do HD é mais ou menos fixo, enquanto num pendrive ou cartão o custo é proporcional à capacidade. Nenhum HD (novo) custa menos que uns 80 dólares, o que evolui é a capacidade. Por outro lado, em fevereiro de 2007, um cartão SD de 2 GB já podia ser comprado por R$ 80, bem menos que um HD.

Desde o início do milênio, o custo memória flash tem caído pela metade a cada ano, esmagado pelas melhorias no processo de fabricação e novas tecnologias, que permitiram que cada célula passasse a armazenar mais de um bit. Atualmente a memória flash já custa bem menos que a memória RAM e já começa a substituir os HDs em alguns nichos, onde a portabilidade e o baixo consumo são importantes. Além disso, os cartões de memória substituíram rapidamente os disquetes como meio de armazenamento, hoje em dia quase todo mundo tem um :).

A grande maioria das placas-mãe recentes são capazes de dar boot através de um pendrive ou leitor de cartões plugado na porta USB, como se fosse um HD removível. No Linux, estes dispositivos são detectados como se fossem HDs SCSI: um pendrive é detectado como "/dev/sda" e, num leitor com várias portas, cada tipo de cartão é visto como um dispositivo diferente. No meu, por exemplo, o cartão SD é visto como "/dev/sdc", o cartão compact-flash é visto como "/dev/sda" e o memory-stick como "/dev/sdd".

Existem ainda adaptadores, que permitem ligar um cartão compact-flash diretamente a uma das portas IDE da placa-mãe, fazendo com que ele seja detectado como um HD. Neste caso, ele será detectado pelo sistema como "/dev/hda" ou "/dev/hdc", por exemplo.



A novidade é que você pode instalar Linux no pendrive ou cartão e dar boot diretamente através dele. Você pode usar esta idéia para ter um sistema portátil, que pode transportar para qualquer lugar, ou para montar micros sem HD, que usam memória flash como mídia de armazenamento.

Existem duas opções. Você pode instalar diretamente o sistema no pendrive, como se fosse um HD, ou instalar a imagem de um live-CD, como o Kurumin ou o Damn Small, e usar o espaço excedente para armazenar arquivos.

Fazer uma instalação "real" é a opção mais simples. Você precisa apenas escolher uma distribuição razoavelmente atual, cujo instalador seja capaz de detectar o pendrive, e fazer uma instalação normal, particionando e instalando. Por outro lado, esta é a opção mais dispendiosa, pois o sistema instalado consume bem mais espaço que a imagem compactada usada no CD.

Um segundo problema é que a instalação serviria apenas para o PC usado durante a instalação. Sempre que fosse usar o pendrive em outro micro, você teria que reconfigurar o sistema para trabalhar na nova configuração, um trabalho pouco agradável :-).

A segunda opção, instalar a imagem de um live-CD, é mais econômica do ponto de vista do espaço e permite usar o pendrive em vários micros diferentes, pois o sistema detecta o hardware durante o boot, como ao rodar a partir do CD. Se você tem um pendrive ou cartão de 2 GB, pode rodar praticamente qualquer distribuição live-CD, ficando ainda com mais de 1 GB de espaço livre para guardar arquivos. Você pode também remasterizar o CD, de forma a deixar o sistema mais enxuto, ou usar uma distribuição mais compacta, como o Slax ou o Damn Small.

Vou usar como exemplo o Kurumin 7, mas esta mesma receita pode ser usada no Knoppix e (com pequenas adaptações) em praticamente qualquer outra distribuição em live-CD.

Para melhorar a compatibilidade, vamos utilizar o grub como gerenciador de boot. Ele oferece uma boa flexibilidade e apresenta menos problemas de compatibilidade com placas diversas. Note que apenas placas-mãe relativamente recentes realmente suportam boot através da porta USB. Muitas chegam a oferecer a opção no setup, mas falham na hora H.

Esta receita realmente funciona. Se você seguir todos os passos corretamente e ainda assim receber um "Grub: Disk error" ou "Error 21", provavelmente o problema é com o BIOS da placa mãe. Em alguns casos, atualizar o BIOS pode resolver, mas em outros você vai ter que esperar até conseguir trocar de placa.

Os problemas de compatibilidade são justamente o principal problema dos pendrives bootáveis; se você quer algo que funcione em qualquer micro, é melhor continuar usando o CD-ROM :-P.

Comece particionando o pendrive. Você pode também usar um cartão com a ajuda de um leitor USB. Ambos são reconhecidos pelo sistema da mesma forma. Se você tem um pendrive de 2 GB, o ideal é deixar uma partição FAT no início, para guardar arquivos e criar uma partição de 600 ou 700 MB (de acordo com o tamanho da distribuição que for utilizar) para a imagem do sistema. A partição FAT no início permite que você continue acessando o pendrive normalmente através do Windows.

A imagem do Kurumin 7 tem 604 MB. Como precisaremos de algum espaço adicional para os arquivos do grub e sempre algum espaço é perdido ao formatar, é recomendável criar uma partição de 650 MB para o sistema. Ao usar outras distribuições, calcule o espaço necessário de acordo com o tamanho do sistema.

Os pendrives já vem formatados de fábrica, com uma grande partição FAT. Você pode usar o gparted para redimensioná-la e criar uma partição EXT2 para o sistema. Naturalmente, você poderia usar outro sistema de arquivos, mas o EXT2 é suficiente para o que precisamos.

Num pendrive de 2 GB, ficaria assim:


sda1: 1.3 GB (FAT)
sda2: 650 MB (EXT2)


Para formatar as partições pelo terminal, use os comandos:


# mkfs.vfat /dev/sda1
# mkfs.ext2 /dev/sda2


(onde o /dev/sda o dispositivo referente ao pendrive)

O primeiro passo é montar o CD-ROM ou o arquivo ISO do sistema e copie todos os arquivos para dentro da segunda partição do pendrive, deixando-a com a mesma estrutura de pastas que o CD-ROM:



Originalmente, o Kurumin utiliza o isolinux como gerenciador de boot ao rodar através do CD. Embora até possa ser utilizado, o isolinux possui muitas limitações com relação a outras mídias, por isso vamos substituí-lo pelo grub. Para isso, você vai precisar ter o Kurumin 7 instalado em alguma partição do HD.

Dê boot na instalação do Kurumin. Monte a segunda partição do pendrive e crie a pasta "/boot/grub" dentro dela. Em seguida, copie os arquivos da pasta "/boot/grub" da instalação do Kurumin no HD para a pasta /boot/grub" do pendrive, que acabou de criar. Crie também um arquivo de texto vazio chamado "teste" (na pasta "/boot/grub" do pendrive), que utilizaremos no passo seguinte.

No final você ficará com uma estrutura como esta no pendrive:




Simplesmente copiar os arquivos do grub para dentro do pendrive não basta. Precisamos agora instalar o grub no setor de boot do pendrive, de forma que ele se torne bootável. Para isso, usaremos o prompt do grub. Para acessá-lo use (a partir da instalação do Kurumin 7 no HD) o comando "grub" (como root). Você verá um prompt como este:


GNU GRUB version 0.97 (640K lower / 3072K upper memory)

[ Minimal BASH-like line editing is supported. For the first word, TAB
lists possible command completions. Anywhere else TAB lists the possible
completions of a device/filename. ]

grub>

O grub utiliza uma nomenclatura peculiar para nomear os drives. É aqui que o arquivo "teste" vazio nos vai ser útil. Podemos utilizá-lo para descobrir como o grub identificou o pendrive. Para isso, use o comando "find /boot/grub/teste" no prompt do grub:


grub> find /boot/grub/teste

(hd1,1)

A resposta indica que (na nomenclatura usada pelo grub) o arquivo foi encontrado na partição 1 do hd1. O grub nomeia os dispositivos e partições a partir do zero, de forma que isso equivale à segunda partição, do segundo HD, ou seja, a segunda partição do pendrive :).

Falta agora só instalar o grub na partição indicada. Preste atenção nesta etapa, pois instalar no dispositivo errado pode ser desastroso :). Use os comandos "root (hd1,1)", "setup (hd1)", "setup (hd1,1)" e "quit", substituindo os endereços, caso diferentes no seu caso. Note que instalei o grub duas vezes, uma no raiz do pendrive e outra na partição. Isto não é realmente necessário (instalar no raiz é suficiente), faço apenas por desencargo:


grub> root (hd1,1)

Filesystem type is ext2fs, partition type 0x83

grub> setup (hd1)

Checking if "/boot/grub/stage1" exists... yes
Checking if "/boot/grub/stage2" exists... yes
Checking if "/boot/grub/e2fs_stage1_5" exists... yes
Running "embed /boot/grub/e2fs_stage1_5 (hd1)"... 15 sectors are embedded.
Succeeded
Running "install /boot/grub/stage1 (hd1) (hd1)1+15 p (hd1,1)/boot/grub/stage2 /boot/grub/menu.lst"... succeeded
Done.

grub> setup (hd1,1)

Checking if "/boot/grub/stage1" exists... yes
Checking if "/boot/grub/stage2" exists... yes
Checking if "/boot/grub/e2fs_stage1_5" exists... yes
Running "embed /boot/grub/e2fs_stage1_5 (hd1,1)"... failed (this is not fatal)
Running "embed /boot/grub/e2fs_stage1_5 (hd1,1)"... failed (this is not fatal)
Running "install /boot/grub/stage1 (hd1,1) /boot/grub/stage2 p /boot/grub/menu.lst "... succeeded
Done.

grub> quit

Agora, você poderá copiar todos arquivos do CD-ROM para o pendrive. Isso pode ser feito com o comando seguinte, levando em conta os exemplos:


cp -a /mnt/cdrom/* /mnt/sda2

A esta altura, você terá uma estrutura similar a esta no pendrive:

/boot/grub
/boot/isolinux
/KNOPPIX

A pasta "/boot/isolinux" contém os arquivos de boot originais do sistema (como o Kernel e o arquivo initrd.gz), enquanto a pasta "/KNOPPIX" contém a imagem compactada do sistema. O próximo passo é justamente adaptar a cópia do grub que criamos para utilizar estes arquivos.

Acesse a parta "/boot/grub" (no pendrive) e delete o arquivo "device.map", ele contém um cache dos dispositivos disponíveis na máquina, que deletamos para que o grub detecte tudo a cada boot, já que o pendrive será utilizado em várias máquinas diferentes.

Abra agora o arquivo "menu.lst". Apague todo o seu conteúdo e substitua pelas linhas abaixo:


default 0
timeout 9

title Kurumin Linux
root (hd0,1)
kernel /boot/isolinux/linux26 ramdisk_size=100000 init=/etc/init vga=791 quiet lang=us
initrd /boot/isolinux/minirt.gz

title BOOT pelo HD
root (hd1)
chainloader +1

Independentemente de como o grub tenha detectado o pendrive na etapa anterior, quando você dá boot através dele, o grub sempre o vê como "(hd0)". O sistema está instalado na segunda partição, o que nos leva ao endereço "(hd0,1)", que usamos na opção principal, responsável por carregar o sistema instalado no pendrive. Se por acaso você estiver usando uma única partição no pendrive, substitua o "(hd0,1)" por "(hd0,0)"

Note que as opções "/boot/isolinux/linux26" e "/boot/isolinux/minirt.gz" indicam a localização da imagem de Kernel e o arquivo initrd que serão utilizados. O nome dos arquivos pode mudar de distribuição para distribuição, por isso é sempre importante confirmar.

A segunda opção (title BOOT pelo HD) oferece a opção de dar um boot normal, carregando o sistema instalado no HD, sem que você precise remover o pendrive.

Com isto, você já tem um pendrive ou cartão bootável, basta configurar o setup para inicializar através dele e testar. Procure pela opção "First Boot Device" e configure-a com a opção "Generic USB Flash", "USB-HDD" ou "Removable Devices", de acordo com o que estiver disponível. Algumas placas (mesmo alguns modelos relativamente recentes), são problemáticas com relação ao boot através de pendrives. Numa Asus A7N8X-X que testei, por exemplo, o pendrive só era detectado pelo BIOS caso a opção "APIC Function" (que não tem nada a ver com a história) estivesse habilitada.




Uma pegadinha é que o BIOS só aceita inicializar através do pendrive se você ativar a flag "bootable" para a partição (do pendrive) onde salvou a imagem do sistema. Sem isso, o boot para uma uma mensagem reclamando de que o dispositivo não é bootável.

Para fazer isso através do gparted, clique com o botão direito sobre a partição "/dev/sda2" e acesse a opção "Manage Flags". No menu, marque a opção "boot":




No cfdisk, selecione a partição e ative a opção "[Bootable]". Inicialmente a tela de boot é bastante simples, contendo apenas um menu de texto com as duas opções definidas no arquivo "menu.lst", mas você pode melhorá-la adicionando uma imagem de fundo ou cores. A configuração visual não muda em relação a uma instalação normal do grub.



O interessante é que isto pode ser feito com outros dispositivos compatíveis com o padrão usb-storage (onde o cartão é visto pelo sistema como se fosse um pendrive), como câmeras e até mesmo palms. Ou seja, com um cartão de capacidade suficiente, sua câmera pode, além de tirar fotos e guardar arquivos, servir como sistema de boot.

Mais um detalhe importante é com relação à velocidade da porta USB e também à velocidade do pendrive, cartão ou câmera usada. As portas USB 1.1 têm a velocidade de transferência limitada a cerca de 800 KB/s, o que torna o carregamento do sistema lento, quase como se desse boot a partir de um CD-ROM 6x.

As portas USB 2.0 são muito mais rápidas, fazendo com que o limitante seja a velocidade do cartão ou pendrive usado. Os de fabricação recente têm geralmente tem uma velocidade de leitura entre 20 e 40 MB/s, o que já oferece um desempenho satisfatório.

O grande problema fica por conta de algumas câmeras e pendrives antigos, onde a taxa de transferência é muito mais baixa, muitas vezes menos de 300 kb/s. Nada o impede de utilizá-los, mas o desempenho do sistema será muito ruim.


Salvando as configurações

Até aqui, o sistema dá boot como se estivesse rodando a partir do CD, nenhuma grande vantagem. Podemos incrementar isso usando o espaço livre para criar imagens de loopback, para armazenar configurações e programas instalados. Fazendo isso, o sistema lembra as suas configurações e permite a instalação de programas adicionais, praticamente como se estivesse instalado.

No Kurumin 7, você pode utilizar as opções disponíveis no "Iniciar > Configuração do Sistema":



Os dois scripts são complementares. O que salva o home, se encarrega de salvar os arquivos e configurações salvos na sua pasta de usuário, enquanto o do UnionFS salva os programas instalados e outras configurações do sistema. Ambos criam imagens de loopback, arquivos especialmente formatados, que permitem criar um sistema de arquivos Linux dentro de um arquivo armazenado numa partição FAT.

Monte a primeira partição do pendrive (a formatada em FAT), execute os dois scripts e salve ambas as imagens dentro da partição. Se você está usando um pendrive de 2 GB, e tem 1.3 GB disponíveis na primeira partição, poderia reservar, por exemplo, 500 MB para a imagem do UnionFS, 300 MB para o home e deixar o restante do espaço disponível para salvar arquivos gerais. Você pode criar e deletar arquivos no pendrive normalmente, desde que não mexa nestes dois arquivos:



Depois de criar as duas imagens, edite novamente o arquivo "/boot/grub/menu.lst" (do pendrive), adicionando as opções de boot necessárias para carregá-las (informadas ao executar os scripts) na linha com as opções do Kernel, como em:

kernel /boot/isolinux/linux26 ramdisk_size=100000 init=/etc/init vga=791 nomce quiet lang=us union=/dev/sda1/union.img home=/dev/sda1/kurumin.img
(tudo numa única linha)

Você pode também adicionar outras opções de boot que quiser usar, especificando qual resolução usar, desativando a aceleração 3D ou suporte a impressão (para economizar memória), e assim or diante. Se você usa a opção de boot "kurumin screen=1024x768 xmodule=i810 nocups", por exemplo, a linha completa ficaria:

kernel /boot/isolinux/linux26 ramdisk_size=100000 init=/etc/init vga=791 nomce quiet lang=us union=/dev/sda1/union.img home=/dev/sda1/kurumin.img screen=1024x768 xmodule=i810 nocups

A partir daí, o sistema passa a inicializar usando as imagens do home e UnionFS por padrão, preservando suas configurações e programas instalados, rodando quase que da mesma forma que um sistema instalado.

O Knoppix, Kanotix e várias outras distribuições oferecem opções similares para salvar as configurações no pendrive, que podem ser usadas da mesma maneira, sempre gerando a imagem com as configurações e adicionando a opção de boot apropriada no arquivo "/boot/grub/menu.lst" do pendrive, para que ela seja executada a cada boot.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

% de acessos com base no SOs

% de acessos com base no SOs

1 Windows XP 71.14%
2 Windows Vista 14.24%
3 Mac OS X 5.09%
4 Linux 2.13%
5 Windows 2000 2.00%
6 Windows 2003 0.68%
7 Windows 98 0.50%
8 Windows ME 0.21%
9 SymbianOS 0.13%
10 WAP 0.05%

Fonte: fev/2009 (www.w3counter.com)

Breve História do Linux

Breve História do Linux

O kernel Linux foi originalmente escrito por Linus Torvalds, do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, e posteriormente desenvolvido com a ajuda de vários programadores voluntários por meio da Usenet em 1991.

Torvalds começou o desenvolvimento do kernel como um projeto particular, inspirado pelo seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Inicialmente, Torvalds disponibilizou o Linux sob uma licença que proibia qualquer uso comercial. Posteriormente foi adotada a Licença Pública Geral GNU.

No início era utilizado por programadores ou só por quem tinha conhecimentos, usavam linhas de comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam os ambientes gráficos, as distribuições cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer praticamente todos os periféricos sem a necessidade de se instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.


Distribuicoes mais conhecidas atualmente:

- Debian;
- Ubuntu(debian);
- OpenSuSe;
- Red Hat;
- Fedora(Red Hat);
- Mandriva (Red Hat);
- Slackware.

No Brasil: Conectiva (atualmente distribuidor Mandriva) e o Kurumin (descontinuado).

Breve História do Windows

Breve História do Windows
O primeiro windows foi o Windows 1.0, foi lançado em 20/11/1985, era apenas uma interface gráfica limitada e rodava no MS-DOS 2.0, que era um S.O., parecido com o prompt de comando.

Em 22/05/1990 foi lançado o Windows 3.0, também rodava no MS-DOS, em 08/11/11993 é lançada versão 3.11 for workgroups, mas não imaginavam que faria tanto sucesso. O motivo se explicava por se tratar da primeira versão do windows utilizar recursos de rede, como compartilhamento de impressão e arquivos.

Em 24/08/1995 foi lançado o Windows 95, também rodava sobre o MS-DOS 7.0, mesmo sendo imperceptível para o usuário. Introduziu o botão inicia, além de ter uma grande alteração na interface. Usava FAT16 em seu sistema de arquivos e seu sistema multitarefa era mais eficiente.

Em 25/06/1998 era lançado o Windows 98, no qual tinha varria correções das falhas existentes na versão anterior, utilizava a FAT32.

Em 1993 foi lançado o windows NT 3.1, mais estável que os anteriores e direcionado para empresas para trabalhar como servidor de arquivos.

Foram lançadas outras versões e em 2000, no que seria a versão 5.0, recebeu o nome de Windows 2000.

No ano seguinte foi lançado o XP, com base na tecnologia do W2K, em 2005 recebe uma versão de 64bits especificamente para esses processadores. É muito difundido atualmente.

Windows Vista foi lançado em 2007, mas não teve boa receptividade, até hoje. Usuários que migraram para o Vista, acabaram retornando para o XP.

Em 2008 é surge o Windows server 2008 e para 2009/2010 está previsto o lançamento do Windows 7.

Arquitetura dos SOs

Arquitetura dos SOs

- Kernel monolítico ou monobloco: todo o kernel é executado no espaço do kernel no modo protegido;

- Microkernel ou modelo cliente-servidor: usa o mínimo possível do "espaço do sistema" e deixa o máximo de recursos rodando no "espaço do usuário“;

- Kernel híbrido: baseado em microkernel no qual módulos externos a ele podem executar operações em modo kernel (protegido), a fim de evitar trocas de contexto e melhorar o desempenho geral do sistema;

- Nanokernel: extremamente simples, é a camada mais próxima do hardware, geralmente são utilizados como sendo "sistemas virtualizados" ou sistema de tempo real;

- Exokernel: simples que faz gerência os recursos do sistema e um conjunto de bibliotecas.

Tarefas do S.O.

Tarefas do S.O.

As tarefas do S.O., na maioria das vezes, se encaixam em seis categorias:



- gerenciamento do processador;
- gerenciamento da memória;
- gerenciamento de dispositivos;
- gerenciamento de armazenamento;
- interface de aplicativos, e;
- interface do usuário.

Partições

Partições

A MBR pode ter até quatro partições primárias e cada uma pode ter até 63 partições estendidas (também chamadas de lógicas).


Sistema de Arquivos

Uma partição só pode utilizar um sistema de arquivos, cada S.O. tem seu sistema. Podemos citar alguns nomes e seus S.O.: Windows NT 4.0/5.0/2K/XP/2K3/Vista com NTFS; Linux com EXT2, EXT3, ReiserFS.

OBS: praticamente todos os dispositivos USB utilizam a FAT32.

MultiBoot

Gerenciadores de boot
(multi boot)


O GRUB e o LILO estão entre os gerenciadores de boot mais conhecidos, de forma simples escolhe-se a partição do S.O. que queremos usar.

Entretanto, essa técnica não permite utilizar mais de um S.O. instalado em um único HD concomitantemente. Para utilizar simultaneamente, pode-se utilizar emuladores ou então fazer acesso remoto em outra máquina com outro S.O.

Master Boot Record (MBR)

É comumente encontrado num computador doméstico, localiza-se no primeiro setor do disco, possui 512 bytes e divide-se em duas áreas, a primeira tem o sistema de inicialização do S.O. e a segunda contém as informações das partições, são elas: tipo de sistema de arquivos, inicio e termino e seu tamanho em setores.

A MBR será substituída pela GPT (GUID Partition Table), que será usado em conjunto com o EFI (Extensible Firmware Interface)

boot

boot (Inicialização do
sistema operacional)


Muitos computadores podem executar apenas códigos existentes na memória de trabalho (ROM ou RAM); os sistemas operacionais modernos são normalmente armazenados em disco rígido, CD-ROM ou outros dispositivos de armazenamento.

Na iniciação a CPU executa um programa contido na memória ROM (BIOS do IBM PC), e este faz a verificação do hardware e não detectando falhas procura por dispositivos que podem conter um sistema operacional e que são, portanto, passíveis de efetuar o boot.

Definido o dispositivo é carregado um pequeno programa que fica no primeiro setor, chamado de MBR (master boot record).


Segundo estágio do
sistema de iniciação


O pequeno programa normalmente não é o sistema operacional, mas apenas um segundo estágio do sistema de inicialização, assim como o Lilo ou o Grub. Ele será então capaz de carregar o sistema operacional apropriado, e finalmente transferir a execução para ele.

O sistema irá inicializar, e deve carregar drivers de dispositivos e outros programas que são necessários para a operação normal de um sistema operacional.

O processo de inicialização é considerado completo quando o computador está pronto para ser operado pelo usuário.